Currículo online para ser vista e contratada – Disney Babble

Currículo online  para ser vista e contratada – Disney Babble

O Diretor Geral da SM Consultoria, Treinamentos e Palestras Sergio Miorin foi entrevistado em matéria no website Disney Babble. O tema tratou do uso dos meios digitais para poder se promover como profissional e estar ao alcance dos recrutadores e head hunters. Acompanhe a matéria completa abaixo publicada no dia 29 de Outubro de 2014.

Conexão é a palavra de ordem para qualquer ação nos dias de hoje. Você precisa estar conectada para manter amigos, ficar ligada nas últimas notícias do mundo, fazer pesquisas para o trabalho, para a pós-graduação…

Se for o contrário, acaba sendo um peixe fora desse “mar online”. E isso se aplica também – e muito! – ao mundo corporativo. E aí entra a importância de se ter um currículo online.

Além da versão tradicional, aquela em papel que entregamos aos recrutadores ou que enviamos como anexo no e-mail, a online é a queridinha do momento. Afinal, por que não mostrar nossos dotes em uma rede totalmente conectada, à disposição das empresas contratantes e que, com apenas um clique, podemos alterar e acrescentar informações?!

“Quanto mais exposto estiver o candidato, maiores as chances de ser encontrado. O bom do currículo online é que o profissional fica visível em qualquer momento e pode ser localizado por qualquer recrutador”, avalia Sergio Miorin, professor de Administração de Empresas da IBE-FGV.

Porém, a diferença entre o currículo antigo e o online é que essa nova versão pode ser apresentada com mais qualidade e clareza e obriga o candidato a ser mais “direto”. “É fundamental incluir apenas as questões mais relevantes”, salienta Sergio.

Conquiste o recrutador

Agora que você já sentiu o peso de um currículo online para o atual mercado de trabalho, vamos à prática. O professor ensina que o material deve ser apresentado em – no máximo – duas páginas. “O ideal mesmo é ter apenas uma”, afirma.

Ao preparar o currículo, você deve pensar no momento em que o recrutador para em frente ao computador e analisa os diferentes materiais que chega até ele. Então, a ideia essencial é deixá-lo o mais estratégico possível.

“É preciso incluir apenas os dados pessoais, formação com graduações e especializações – como pós, MBA, mestrado ou doutorado -, além dos cursos com duração acima de 16 horas”, explica o professor. Vale também as experiências anteriores e idiomas.

E já que é para vender “seu peixe”, a boa do currículo online é que você pode explorar ao máximo os resultados obtidos no seu emprego atual ou antigo e, assim, conquistar o recrutador.

“Nas qualificações, o profissional aproveita para colocar informações de peso, como contribuições de resultados positivos nas experiências anteriores – reestruturações, melhorias de processo, redução de custo de grande impacto financeiro”, exemplifica Sergio Miorin.

A curriculum vitae

O que não fazer

Ao preparar seu currículo online, coloque-se no lugar do recrutador. Pense que, em um único dia, o empregador recebe centenas de e-mails – e “chove” gente boa.

Então, para encarar a concorrência e se dar bem, não enrole. O avaliador quer saber o que você tem de bom para oferecer à empresa e qual o seu diferencial comparado aos outros candidatos.

“Um currículo maçante, poluído, cheio de informações desnecessárias, vai entediá-lo sem produzir o efeito esperado. Já um currículo estratégico leva o candidato para a entrevista”, garante o professor da FGV.

Foto é outro detalhe que pode ser deixado de lado (a não ser que o empregador peça), assim como informações de documentos pessoais, os quais deverão ser apresentados quando for contratada.

Redes sociais, sim!

O tempo é das redes sociais. E, hoje, quem não tem pelo menos um perfil online perde pontinhos no mercado de trabalho. Mas pode ser uma faca de dois gumes.

Se você quer divulgar suas redes no currículo online, prepare-se para se comportar bem e tome cuidado para não causar má impressão. Isso pode ser um fator determinante entre garantir e perder a vaga.

“Fotos sensuais ou de bebedeiras; opiniões muito radicais sobre assuntos polêmicos como política, religião ou até futebol; comentários que podem ser interpretados como preconceituosos ou racistas podem gerar um mal-estar entre o recrutador e o candidato”, alerta o especialista.

LinkedIn é o básico

Ainda sobre redes sociais, mesmo quem não gosta muito da “vida virtual” pode se dar bem no LinkedIn. A plataforma, totalmente voltada para o Curriculum Vitae online Linkedinmercado de trabalho, é uma ótima oportunidade para mostrar sua “teia” de relações profissionais e pode servir como um currículo online.

Nela você pode adicionar pessoas com que já trabalhou, mostrar seus projetos e ser vista a todo tempo pelos recrutadores. “É a rede que tem mais peso no mercado, porque é totalmente voltada para o relacionamento profissional. Estar no LinkedIn é muito importante”, reforça Sergio.

E quem trabalha por conta?

A dica para a turma autônoma é investir pesado nesse tipo de currículo e em outras ferramentas virtuais. Afinal, é você a principal responsável pelo seu trabalho e o sucesso de sua carreira.

A ordem é aparecer, mas com bom senso: “Não é preciso ficar falando do trabalho, mas sim evidenciar o conhecimento, os projetos, os resultados de sucesso e o nome. Participar dos grupos de interesse, trocar informações em todas as redes possíveis”, sugere o educador.

Mostrar é diferente de publicidade

Fazer propaganda de seu perfil e seu trabalho não pega bem. Então, informações exageradas e que são fáceis de serem “desmascaradas”, assim como o famoso “encher linguiça” são desnecessários. Mais uma vez: mostre apenas o que lhe convém profissionalmente.

Além do currículo online, das redes sociais, do LinkedIn, a dica – até de vida! – é se expor de todas as formas positivas possíveis, fazer amigos e conexões que podem contribuir para sua carreira: “Até se chegar ao ponto de ter um bom marketing pessoal e profissional”, observa Sérgio.

Mas marketing pessoal vale uma explicação. É bastante diferente de você falando de si mesmo, ok?! “O bom marketing pessoal é quando todas as outras pessoas falam bem de você. Qual é o valor de alguém falar bem dele próprio? Ninguém fala mal de si para o mercado de trabalho”, acrescenta o professor.

Serve para todo mundo?

Não, o currículo online nem sempre é a melhor opção para os profissionais que procuram emprego. O especialista Sergio Miorin aponta que essa alternativa ajuda muito quem está iniciando a carreira e precisa ficar em evidência, nas mais diversas profissões.

Mas nos cargos superiores, como de gerência, os candidatos têm mais conforto, já que, geralmente, são os recrutadores quem os procuram para a vaga.

 

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