Remuneração dos Gestores e Governança Corporativa – Jornal de Valinhos

O Diretor Geral da SM Consultoria, Treinamentos e Palestras Engenheiro Sergio Henrique Miorin teve mais um de seus textos publicados pelo Jornal de Valinhos na edição do dia 12 de Dezembro de 2013. Sergio Miorin escreve regularmente para o Jornal e Valinhos na coluna “Ponto de Vista”:

Os altos-executivos são profissionais diferenciados, normalmente com um poder de raciocínio rápido, lógico e arrojados. Esses profissionais necessitam de desafios constantes até para demonstrar o seu valor na empresa e no mercado.

Quando falamos em políticas salariais, falamos na possibilidade de variação de salário, atendendo, assim, os interesses tanto da empresa como do profissional,
principalmente dos que gerenciam, dirigem e presidem as empresas. Esses interesses podem reverter em incentivos ou desencorajamento como, por exemplo: a satisfação do profissional com realizações individuais e participativas (em grupos). O desencorajamento, se opõe ao incentivo, ou seja, leva o profissional ao desânimo quando os desafios não são cumpridos.

Quando isso acontece, a sua motivação diminui, trazendo muitas vezes a insatisfação. A remuneração desses altos-executivos consistem em três variáveis:

1) Benefícios;
2) Salário fixo;
3) Salário variável.

Esses três itens acima estão inclusive em ordem de importância, sendo o item 1 o mais importante. Os benefícios, muitas vezes, fazem toda a diferença entre uma empresa e outra para se trabalhar.

O salário variável é o que atrai e estimula esses altos-executivos, pois assim, eles acabam fazendo o seu próprio salário. Isso é entendido no sentido de que, mesmo sendo um colaborador de uma empresa, é como se ele fosse proprietário da sua própria empresa, chegando a um nível de parceria muito elevado.

Quando esses altos-executivos têm a remuneração atrelada aos resultados da organização, seja através de dinheiro ou prêmios como viagens, carros e etc., eles automaticamente empurram toda a sua equipe para a mesma direção. Esse movimento com a equipe acaba trazendo grandes resultados financeiros para empresa.
Por isso é tão importante ter um staff (equipe de gestores/dirigentes) competente e com líderes preparados para o atingimento das metas e objetivos da empresa. Um ponto muito importante é colocar metas e objetivos atingíveis; caso contrário, têm um reflexo negativo no staff da empresa. Imagine qual será a motivação do alto-executivo, caso ele entenda que o objetivo seja impossível de cumprir.

Outro ponto muito importante é a ética. O staff tem de ser um grupo sênior, no sentido de todos caminharem para os mesmos resultados. Esse staff, sempre que for tomar uma decisão, precisa primeiro pensar nos interesses da empresa e depois nos próprios. Nunca manipular resultados, independentemente da proporção e impacto que trará para o resultado final.

A ética profissional ganha espaço cada vez mais dentro das empresas, principalmente nos staffs, que são os grandes realizadores de projetos e atingidores de resultados.

Veja abaixo a matéria como foi publicada no Jornal de Valinhos. Clicando na imagem é possível baixar o PDF da página completa da sessão Opinião do Jornal de Valinhos: