Um profissional, dois empregos – Jornal de Piracicaba

Um profissional, dois empregos – Jornal de Piracicaba

O Diretor Geral da SM Consultoria, Treinamentos e Palestras Sergio Henrique Miorin foi entrevistado pelo Jornal de Piracicaba em matéria publicada no dia 20 de Abril de 2014.

O tema da matéria abordou a segunda atividade profissional, que pode ser opção ideal para quem quer aumentar a renda ou se dedicar a um hobby. Como toda escolha, existem os prós e contras.

Acompanhe a matéria completa abaixo na reportagem de Caroline Ribeiro:

Adotar uma segunda atividade profissional tem se tornado parte da rotina de muitas pessoas que buscam o aumento da renda familiar ou mesmo prazer de se dedicar a profissões que mais lhe agradam. mas mesmo com as facilidades que a tecnologia proporciona, como a possibilidade de realizar um trabalho remotamente, manter carreiras paralelas não deve ser considerado uma tarefa fácil, já que reduz as horas livres e aumenta a responsabilidade do profissional.

Um profissional Dois empregos

De acordo com o especialista em carreiras Sergio Miorin, nestes casos, o planejamento da rotina diante de uma nova função deve ser a questão primordial a ser avaliada.
“Acredito que, uma vez identificado um hobby, seja bastante proveitoso transformá-lo em segunda fonte de renda, pois isso trará satisfação ao profissional e refletirá em suas atividades. Não precisa adotar uma nova função durante toda a semana, mas começar aos poucos, sentindo que está movimento. Afinal, se a vocação ficar escondida em algum canto, ninguém saberá que ela existe. nem o mercado, nem o próprio profissional.”

Seguir carreiras paralelas, segundo Miorin, traz o benefício de ampliar os desafios pessoais e profissionais do trabalhador, proporcionando outras aptidões diante do mercado de trabalho.

“A maioria das pessoas quer tomar as próprias decisões e isso como sabemos, não é permitido em uma empresa. Por isso, ao se tornar um empreendedor, paralelamente ao outro trabalho profissional pode desenvolver aspectos positivos como o desenvolvimento no ambiente de trabalho e no aumento da renda. Os pontos ruins fica por conta do desgaste físico e mental de se trabalhar acima das oito horas diárias”, frisou.

Para o profissional, o projeto não deve ser considerado somente quando o objetivo for ganhar dinheiro. Nestes casos, é de extrema importância que o trabalhador desempenhe algo que ele realmente goste, pois a carreira paralela exige uma dedicação ainda maior e, quando lhe desagrada, a função pode se tornar ainda mais difícil.

Engenheiro Sergio Miorin

Sergio Miorin,  Especialista em Carreiras

[pullquote align=”right”]Sem sombra de dúvidas, desempenhar o que gosta é apenas um dos motivos que poderão destacar um profissional no mercado de trabalho, já que ele irá se especializar e dedicar muito mais.[/pullquote]

 

 

 

 

 

 

Vale destacar que carreira paralela se trata de profissionais que desenvolvam duas (ou mais) atividades distintas que os obriguem a assumir compromissos e investimento no desenvolvimento da função, seja em um ou em todos os dias da semana. Isso é diferente de um segundo emprego , que se aplica ao critério de pessoas que exercem o mesmo trabalho para duas chefias diferentes, como professores que atuam em mais
de uma instituição de ensino.

Sem medo de arriscar

O gosto por cozinhar doces e a aprovação dos colegas de trabalho foi o que motivou a assistente de logística Laís Siqueira a transformar o seu hobby em segunda fonte de renda. Há um ano, pouco depois de entrar na empresa que trabalha, ela criou a sua primeira receita de cupcakes e levou para as amigas provarem. “Elas adoraram e passaram a pedir cada vez mais, Foi quando percebi que seria uma maneira de conseguir uma renda extra,” lembrou.
A segunda atividade não interferiu na rotina da assistente de logística, e mais um fato que colaborou para uma melhor adaptação. “É tudo muito tranquilo, pois trabalho no período integral e faço os cupcakes a noite. Um não atrapalha o outro, então concilio sem problemas”, ressaltou Lais.

Diante da necessidade de cuidar da filha pequena, há mais de 20 anos, Maria Zanini precisou abandonar o mercado de trabalho por um tempo, até encontrar uma solução. Foi então que ela descobriu uma maneira de trabalhar em sua própria casa. “Me tornei depiladora e, posteriormente, cabeleireira. Algum tempo depois minha facilidade em mediar problemas e soluções fez com que meu salão se tornasse referencia para orientações sobre como as pessoas poderiam acessar direitos fundamentais. Isso me permitiu retornar meu olhar crítico e me incentivou a voltar a estudar,” contou.

Hoje, prestes a se formar no curso de serviço social, que lhe permitiu estagiar em um centro de reabilitação e realizar trabalhos com pessoas com deficiência em seus processos de reabilitação e inclusão escolar e profissional e mapeamentos de famílias em vulnerabilidade social, a cabeleireira pretende continuar dividindo o seu dia a dia entre as duas carreiras.
“Todos nós podemos mudar e nos adaptar a novas rotinas. Com vontade, nos tornamos suficientemente flexíveis para contornar, adequar, voltar atrás e seguir em frente nas mais variadas situações. Minha rotina é flexível, cumpro as prioridades, peço ajuda quando preciso e procuro me aprimorar onde sou mais fraca. Lá em casa, por exemplo, o cozinheiro é meu marido”, revelou.

Veja abaixo com a matéria foi publicada no Jornal de Piracicaba em 20 de Abril de 2014.

 

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